terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Café Esfriou



Deixei meu café esfriar na xícara
Instante de pausa em minh'alma
Com o olhar fixo em lugar algum
Sequer ouço aquilo que me falam
Os ruídos me chegando abafados
Como se estivesse debaixo d'água
Lembro de gostar dessa sensação
Memórias de tempos findos, pueris
Desde criança eu sempre fazia isso
No mar ouvia um ruído de motor
Ainda o escuto quando mergulho
Sempre ouvi esse som, nitidamente
Nunca consegui identificar o que é
Nem ninguém conseguiu me dizer
Mergulhar a cabeça ou de cabeça
Por ora não sei o que me é melhor
A vida sempre mostra bifurcações
Só sei de uma coisa neste instante
Preciso pegar outro café

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


A ausência possui nuances interessantes
Quando necessária, aumenta a vontade
Se é claramente propositada, desanima
Não se trata relacionamento como jogo
Não há que se ter disputa, competição
Não é vergonhoso dizer que sente falta
Pensar que está se expondo assim é erro
Manifestação de uma evidente insegurança
São oportunidades felizes que se perdem
É o "não demonstrar para não se expor"
Tolice pueril de quem ainda não entende
Que todo amor é entrega, é permitir-se
Felizes os que se expõem, que acreditam
O amor é uma torneira, há que ser aberta
Quem deixa o fluxo de energia correr livre
Mais e mais se impregna da boa energia
Não imponha sua ausência, pois ela fala
E quando ela assim fala, o outro se cala
Viver um amor sinonimiza correr riscos
E se a ausência fala, não mais arrisco
E se não arrisco
Risco

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Verdade Encanta



O elogio despretensioso
O afago inconsciente
O sorriso insistente
O olhar que tudo diz

Verdade no ser e agir
Coerência no que fala
Prudência no que cala
Clareza no que se quer

Amizade e cumplicidade
Não é preciso muita coisa
O segredo é se permitir
Querer e se fazer ser feliz

domingo, 12 de agosto de 2012

Dias de Sol


Eu sou o gestor do meu tempo.
A felicidade é vivida, não agendada
Quem não compreende isso se perde
Corre o risco de mergulhar em angústia
E de viver em ansiedade pelo que ainda virá
É enclausurar-se numa frustração pelo que perde
Tempo dispendido em planejar e esquecido de se viver
É tolice abrir mão do hoje por conta do amanhã
Isso é sabotar a si mesmo e os planos Dele
A vida é muito preciosa para desperdícios
Sorva o ar, abrace seu dia, dance, cante
Ame com energia, sem pudores
Agradeça pelo dom da vida
Viva intensamente 
Carpe diem!

sábado, 11 de agosto de 2012

Mãos entrelaçadas



Sede de olhares discretos
Um toque sutil de timidez
Sorriso saltante dos olhos
Metade bicho metade gente
O limiar da dor com unhas
Mãos no pescoço, pressão
Puxar de cabelos, apertos
Pudores inexistentes, suor
O sorver dos fluidos do outro
O alternar do ritmo, a dança
A mordida que deixa marcas
O encontro molhado dos lábios
Entrelaçar de línguas, afagos
O pulso acelera, a explosão
Olhar no olho nesse momento
Desnuda a alma, é a entrega
Faz rir, algumas vezes chorar 
Cada momento desses é uno
O depois tem que ser juntos
A suavidade do toque do pós
Pés entrelaçados, se faz calor
As unhas... Ah, as unhas...
Fazem-me virar gato de hotel
O replay. E o sono dos justos
Assumo: sou louco por unhas

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Fechaduras




Em algum lugar está a chave
Encaixe e giro certo, preciso
Término de buscas, esperas
Epílogo da ansiedade torpe
Gosto de fechaduras velhas
Me remetem a tempos idos
Passagens, gente, vida, dor
Alegrias vividas e perdidas
Clausuras e gritos de liberdade
Gente que por ali passou
Nasceu, viveu e que já se foi
Fechaduras são misteriosas
O que lhes abre é a chave
Antes que a frase soe óbvia
A porta já estará escancarada
Clic!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Traços Soltos



Faço rabiscos num papel qualquer
Traço linhas aleatórias, toscas
Retratos de um hoje bem aquém
Do que almejo, desejo, mereço
O risco é forte, bem marcado
Sempre com uma caneta preta
Não gosto de escrever à mão
Engraçado como ela me dói
Sinto-a assim desde tenra idade
Tenho, de fato, o traço pesado
Escrita garranchada, letra de forma
Já os desenhos saem fácil, lépidos
Traços rápidos vão e vêm no papel
Habilidade que pouco exercitei
Poderia tê-lo feito, desviei-me
Um teclado hoje me é mais amigo
O que irei desenhar mais à frente?
Caricaturas de senões e por quês?
Retratos de escolhas de sim e de não
O talvez e o poderia me perseguem
Tento e não consigo desviar-me deles
Havia antes duas retas de traço firme
Não as vejo mais ali juntas, paralelas
Conseguirei reencontrar meu traço?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Roda do Tempo



Longe de mim está o tempo
Giro rápido, louco, frenético
Decisões de supetão, loucas
Instinto frenéticos, catarses 
Imagens de linhas borradas
Tomadas curtas, em filmes 
Retratos de uma ânsia, sede
Vontade de tudo absorver
Voos curtos, em teto baixo
O hoje me soa diversamente
Rápido demais só o relógio
As semanas, os dias voando
Ainda que hoje eu gire baixo
A noção do tempo que muda
É a relatividade de Einstein
O que manda é o referencial
Estar-se-á em uma nova era?
Onde o tudo e o nada vivem
Coabitando nossa existência
Uma anarquia generalizada
Sutilezas cada vez mais raras
Banalidades já massificadas
Gostos duvidosos enlatados
Não me rendo à mediocridade
Ainda que eu me enclausure
Para fugir do burburinho tosco
Veneno para olhos e ouvidos
Isso é ser careta? Então o sou
Um viva aos caretas como eu
Sobreviventes teimosos, sãos
Defensores do bom português
Amantes de toda a boa música
Desconectados do que impera
Nessa salada de frutas podres
Viva o belo! Viva o bom gosto!
Estamos todos pedindo socorro

Lua e luar




Luar refletido no oceano
Estrada de luz e brilhos
Mil espectros cintilantes 
Queria caminhar por ali
Já fiz isso em um sonho
Na verdade eu flutuava
Sentindo na pele o frio
Exalado da água do mar
Luar cor de prata, claro
Lobo que em mim habita
Parece querer uivar alto
Magnetismo claro, puro
Atração mágica, intensa
Quem resiste a um luar?

Quem és tu, amor?




Quem és tu, amor? (Ronald Mignone)

Cantarolando minha noite chora
Derrama a lágrima do orvalho
Suspira o lamento do frio vento
Me aperta o peito em aguda dor

Vidas em ângulo aberto, soltas
Andando em caminhos descruzados
Retas antes paralelas, agora opostas
Amor, palavra que se destila em sons
Ora em notas graves, ora em agudas

Vira cantigas de roda, fados, blues
Letras doídas, em versos marcados
Quem és tu, afinal, que chamam amor?
Existirás em vida, puro, claro e sem dor?
Quem sabe um dia, um dia, um dia... 

Quem és tu, afinal, que chamam amor?
Existirás em vida, puro, claro e sem dor?
Quem sabe um dia, um dia, um dia....

sábado, 28 de julho de 2012

Não feche a torneira






A torneira está aberta no máximo
A ponta de mangueira está solta
Remexendo-se para lá e para cá
Energias que vazam, para onde?
É preciso dirigir o fluxo corrente
Para coisas certas, pessoas certas
Para amigos, amores, pensamento
Concentrar-se no que vale a pena
Abandonar roteiros amarrotados
Histórias modorrentas, cores cinza
Por quem de fato seus olhos brilham?
Qual música lhe faz entrar em transe?
Como você prefere preparar ovos?
Fritos, cozidos, moles, em omelete?
Sinto uma calmaria estranha, fria
Terão as cicatrizes me embrutecido?
Intolerância à pequenez, à frivolidade
Gente que não se permite, não se doa
Há muitos vampiros energéticos por aí
De quando em vez os vejo, reconheço
Sugadores egoístas, incapazes de gestos
De doação, de troca, de amor ágape
O bem é naturalmente tímido, olhos baixos
Há que se olhar nos olhos de forma corajosa
Encarar o bem e o mal de frente, firme
Sem medo, sem receio, sem dúvida
Altivez de espírito e riso sempre fizeram bem
Para meus amigos tudo, para os demais...
Uma sobrancelha só erguida, "O que foi?"
Concentremos-nos no que realmente importa
O resto? Deixemos-lo para os porcos
Eles gostam

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sons do silêncio




Ando ouvindo o silêncio
Que me diz bastante
Sobre mim e sobre tudo
Sobretudo acerca do hoje

A solidão no burburinho
Uma alma isolada, alheia
Desconectada do círculo
Do caos que lhe acerca

O som do silêncio clama
Anseia por paz e calma
A quietude que constrói
Remetendo a si mesmo

Sigo sempre aprendendo
Ouvindo, calando, vendo
Sentindo o cheiro do ar
A brisa acaricando a face

Pouca coisa hoje me distrai
Me tira de minha meditação
Perguntam-me porque calo
A resposta é sempre uma só

Um sorriso de canto de boca
Analisando, lendo o momento
Ouvindo, sentindo o vozerio
Por ora nada falo, apenas sorrio

Preparo-me nesse aparente vazio
Ensaiando os passos necessários
O caminhar é certo, há que ser
Jamais subestime um leonino

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sláinte!



Um bom vinho a noite pede
Para regar uma boa conversa
De corações leves, mentes sãs
Assuntos tonantes, notas altas

Temos sede de boas músicas
Vontade de degustar risadas
Pés descalços, roupas soltas
Sem apertar, marcar, prender


 
Falar, cantar de braços abertos
Italianamente (minha cara isso)
Há quem se incomode, é fato
E daí, de ombros eu dou sempre

Ser feliz é fácil (para quem pode)
Basta não querer convencer
Nem ser convincente demais
Sob o risco de ficar forçado

Para quem é livre o riso é fácil
Os olhos sorriem em compasso
Com a gargalhada que contagia
A todos que energia boa trocam

Um brinde à vida, à alegria, ao riso
Que vá para o ralo o mau-humor
Há sempre caminhos e caminhos
Cada um segue o que achar melhor

Vinde a mim os bons fluidos, puros
Emanados de quem vibra comigo
Que absorvem e que também cedem
Meu caminho é iluminado, ensolarado

Sláinte!!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vida leve



Vento leve
Brisa
Vida simples
Riso
Tamborilar dentes
Mania
Sorrir com os olhos
Sempre
Olhar ao longe
Hoje
Eriçar pelos
Resposta

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Frugalidades



Tenho a alma inquieta
Ainda que eu pouco almeje
Não é fácil satisfazer-me
Anseio pelo que me arrepie
Que me supreenda, me toque
O frugal que não seja simplório
O tenaz que não oprima, ofusque
Há sempre uma linha tênue
Entre fazer sorrir e ser ridículo
Mas ser ridículo também é bom
Às vezes faz bem ser assim
Quebrar regras, protocolos
Travessuras pueris, inocentes
Sorrisos francos, honestos
Palavras desnecessárias
Olhares que dizem tudo
Viver é mesmo uma arte
E no meu palco sou ator
Protagonista de mim mesmo
A procura de belos scripts
Com enredos e atores reais
Cenários bem montados, firmes
A seguir, cenas do próximo capítulo
Nossos comerciais, por favor


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Simplicidade - Reciprocidade



Não preciso de muita coisa
Ser feliz é ter simplicidade
É ver o que poucos enxergam
Em coisas pequenas, banais até
É preciso doar-se por inteiro
Não me servem metades
Nem tampouco meias verdades
Ando lendo demais as pessoas
Não me contento com pouco
Doo-me por inteiro, íntegro
Não exijo nada de ninguém
Cada um dá apenas o que tem
Mas o direito de não me contentar
É meu. Só meu. E me afasto
Afugento tudo o que não me sacia
Afasto o que não me convém
O que não me contenta, expulso
O tempo me tornou pouco tolerante
Mas não quero nada de mais
Nada que eu não mereça
Além do que sempre ofereço
Viver é sempre uma arte
A arte de doar-se. Ou não
Depende de quem mereça
E que também se doe
Mesmo que doa

domingo, 1 de julho de 2012

Sinfonias modernas



Aquarela de uma só nuance
Sinfonia de um só tom
Sem acústica, sem eco
Todos estão surdos
(Ou cegos)
Estradas áridas
Sem brilho, secas
Parecem um fado ruim
Ou um blues de quinta
Quiçá um sertanejo moderno
Não sei se aperto o "forward"
Ou se ligo logo o "exploda-se"
Sendo educado ao dizer o último
Ah...Vou ali
Tomar meu café da manhã

terça-feira, 12 de junho de 2012

Saudade do amanhã



Não sinto mais o passar dos dias
Ainda que letárgicas as horas
Lentas, mansas como uma brisa 
Em verões quentes, preguiçosa
Espectro do meu próprio existir
Desconectada alma em carne viva
Sou prisioneiro de mim mesmo
Atado ao que ainda não vivi
Vestígios de uma existência
Afinal, tudo é cíclico, vem e vai
Que venha, então, a fria brisa
Que acalme ou apazigue o ser
O querer, o estar, o deixar ir
Vidas que seguem, alheias 
Ao caos, à dor, ao sofrimento
Viver é uma arte, ainda que doa

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Já foi saudade


Sinto saudade de surpresas
De viver tempos de sonhos
Curtir a hora mágica do dia
Respirar fundo, sentir o ar
Sorrir com os olhos fechados
Sorriso franco e espontâneo
Rir à toa do nada e de tudo
Saudades do frio na barriga
De nem mais precisar falar
Bastando sentir um só olhar
Quando as palavram sobram
Sinto saudades do tempo
Tempo que um dia se foi
E também do que não foi
Sinto saudades do que virá

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O mar me acalma




O mar me remete a mim mesmo
Vejo o seu cheiro, sinto seu som
Sinestesicamente, desse jeito...
Em dias de mar calmo, me escuto
Vejo o que tenho a dizer de mim
E me falo o que normalmente calo
Faço rabiscos na areia, traços rápidos
Hieroglifos que só mesmo eu entendo
Momentos íntimos, para mim e por mim
É um privilégio poder morar à beira-mar
Giro baixo, fácil. Vida tranquila, serena
Alimento farto para corpos, almas e mentes
Gente inquieta, ávida por sinergia, trocas
O ir e vir das ondas, seu som, seu cheiro
Me inebriam, me hipnotizam irresistivelmente
Sou de um signo de fogo, ele me tranquiliza
Minhas mãos, sempre quentes, suavizam-se
Minha energia em excesso flui, quando lhe toco
Só quem mora junto ao mar entende isso
É como sempre digo:
Quem mora aqui sabe...




quarta-feira, 23 de maio de 2012

O perigo dos analfabetos políticos




A generalização é sempre perigosa.

Se pudéssemos generalizar, afirmando que toda a classe política é corrupta, poder-se-ia dizer também que todos os eleitores são burros, pois são eles quem elegem os primeiros.

Mais eficiente e inteligente do que simplesmente se abster do processo político (no que concordo estar bastantemente contaminado pelo vírus da corrupção) é procurar entendê-lo e fazer a nossa parte naquilo que nos cabe, que é conscientizarmo-nos das suas mazelas e procurar disseminar esse conhecimento e o consequente interesse dos que nos cercam.

Sobre isso, vale citar Bertold Brecht: 
______________________

"O Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
______________________

O maior problema de nossa região - reporto-me ao sul do Estado do Espírito Santo, em especial à região do antigo Baixo Itapemirim - é cultural. Venho falando disso já há algum tempo, estando isso no bojo do livro que escrevi acerca da História de Marataízes. 

Por conta disso, não reputo aos eleitores as mazelas da política local, que ainda sente os efeitos do coronelismo secular que dominou o cenário político desde a época do Império.

Mudar esse cenário é um processo lento e que não se resolve com a abstenção de quem tem capacidade para exigir de quem governa ações em prol efetivamente da coletividade e que também tem o poder de disseminar a cultura de saber ser cidadão no que tange a direitos e obrigações.

Mais do que simplesmente reclamar e/ou se abster, o melhor a fazer é internalizar o papel de cidadão e fazer também a sua parte.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O exemplo não é a melhor forma de educar, é a única.


"O exemplo não é a melhor forma de educar, é a única."

(Albert Schweitzer)
__________________________

Li ontem um post no Facebook, desses que são propalados indistintamente, mas que trazia uma mensagem interessante, motivando-me a meditar sobre o assunto.

Esse post falava das pessoas que furam fila, subornam guardas de trânsito em blitzes, trocam voto por favores, tiram vantagem dos outros por serem espertos, recebem troco a mais e não devolvem, que para tudo na vida têm um jeitinho. Dizia o post que esse tipo de gente em nada difere dos políticos corruptos de nosso país, sendo mero reflexo deles.

Não sou Madre Tereza de Calcutá, nem tenho a pretensão de sê-la, pois estou muito aquém da evolução espiritual dela, mas penso que me cabe - assim como a qualquer pessoa - poder fazer algo em prol da disseminação da cultura do ser correto.

Se por um lado uma andorinha só não faz verão, por outro, se cada uma pessoa fizer algo de diferente em sua casa, em sua família, em seu trabalho, em seu bairro, em sua cidade, isso se reflete e contagia outras pessoas pelo exemplo que é dado.

Sejamos, pois, cada um, a seu jeito e modo, os motores de pequenas mudanças que podem fazer uma grande diferença no nosso círculo, pois educação, honradez, boa-vontade, humildade, pró-atividade e outros substantivos mais (que adoro quando viram verbo) nunca são em excesso.

Sejamos exemplo sempre. É a única e melhor forma de educar. 

Fechaduras










terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Brasil é a 6ª Economia Mundial - E a gente com isso?





Está tudo errado. 


A riqueza que nos coloca na 6ª posição no ranking da economia mundial é amealhada por poucos em detrimento da enorme parcela da sociedade que faz esse país andar.


Renda mínima para tirar a parte da população da miséria para que tenham um pentelhésimo de dignidade é obrigação do Estado e o Governo Federal entende e divulga isso como mérito. 


Balela!!  Enquanto a maioria esmagadora da população que faz essa economia impiedosa girar não começar a colher os louros dessa tão propalada pujança econômica tupiniquim,isso e m... para mim é a mesmíssima coisa.