sábado, 28 de julho de 2012

Não feche a torneira






A torneira está aberta no máximo
A ponta de mangueira está solta
Remexendo-se para lá e para cá
Energias que vazam, para onde?
É preciso dirigir o fluxo corrente
Para coisas certas, pessoas certas
Para amigos, amores, pensamento
Concentrar-se no que vale a pena
Abandonar roteiros amarrotados
Histórias modorrentas, cores cinza
Por quem de fato seus olhos brilham?
Qual música lhe faz entrar em transe?
Como você prefere preparar ovos?
Fritos, cozidos, moles, em omelete?
Sinto uma calmaria estranha, fria
Terão as cicatrizes me embrutecido?
Intolerância à pequenez, à frivolidade
Gente que não se permite, não se doa
Há muitos vampiros energéticos por aí
De quando em vez os vejo, reconheço
Sugadores egoístas, incapazes de gestos
De doação, de troca, de amor ágape
O bem é naturalmente tímido, olhos baixos
Há que se olhar nos olhos de forma corajosa
Encarar o bem e o mal de frente, firme
Sem medo, sem receio, sem dúvida
Altivez de espírito e riso sempre fizeram bem
Para meus amigos tudo, para os demais...
Uma sobrancelha só erguida, "O que foi?"
Concentremos-nos no que realmente importa
O resto? Deixemos-lo para os porcos
Eles gostam

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