quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Ronald Mignone e Saulo Simonassi


Dando uma palinha no show do Saulo Simonassi no 8º Marataízes Praia Motofest

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Os "Jaquetinhas"


Estava lendo esses dias, na verdade vendo, pois era um vídeo, a respeito de alguns (em número considerável, resssalto) de motociclistas que são apelidados de "Jaquetinhas".
São, invariavelmente, proprietários de Harley Davidson que têm uma compulsão em, ao pilotarem suas motos, o fazerem usando jaquetas da marca, luvas da marca, camisetas da marca, botas da marca, cuecas da marca... enfim... O lance é ostentar a marca.
Se fosse só isso, dane-se... cada um é cada um e faz o que quer. Se o cara se sente bem sendo um outdoor da marca que ama, siga em frente.
O problema é que alguns desses caras se acham superiores a qualquer outro motociclista que não possua uma moto da mesma marca que a sua. Se também fosse apenas isso, dane-se. Não afetaria os outros e apenas engasgariam em sua soberba. Mas o pior é que alguns desses idiotas se julgam no direito de, ao pilotarem, ultrapassar os caras que têm motos de outras marcas tirando fininho, para se mostrarem superiores.
Convivi com esse mesmo tipo de gente no Jeep Clube de Brasília onde esse mesmo tipo de babaca era proprietário de Land Rover, desdenhando de todos as outras marcas de jipe, se endeusando e fazendo grupinhos apenas desses mesmos soberbos.
Sempre liguei o foda-se para esse tipo de gente.
Por óbvio que isso não é uma unanimidade entre os proprietários de motos dessa marca. Temos exemplos mesmo dentro no nosso motoclube, onde os dois que possuem motos Harley Davidson são super simples e não arrotam soberba, muito pelo contrário.
Em resumo, pois o texto está ficando longo, humildade e camaradagem nunca são em excesso.
Viva a graxa e abaixo o sebo!


(* Imagem extraída do canal do Carlos Gonzales no Youtube, Aliás, ao que consta, ele é o criador do termo "Jaquetinhas",)

quarta-feira, 25 de maio de 2016

A RELATIVIZAÇÃO DA MORAL E DA ÉTICA


Como é triste constatar que algumas pessoas que fazem parte do seu círculo, ou que você tem algum grau de conhecimento e até admira(va?) o intelecto, possuem uma visão tão tacanha, tão astigmática, tão sectarista, onde quem lhes pensa diferente é taxado de partidário de alguém ou de simpatizante de algum partido político.
É frustrante perceber a relativização que essas mesmas pessoas fazem dos crimes que aparecem nessas conversas agora vazadas, da mesma forma que constato que o conceito de democracia, o respeito que deveriam ter com as instituições e com os direitos e garantias individuais, para eles depende da escolha de um lado polarizado, sendo aceitável ações oportunistas em nome de uma "moralização" do quadro caótico de corrupção que, também para eles, teria sido "criado por apenas um partido de esquerda".
Como bem disse o economista Rene Garcia Junior, "A moral republicana não pode ser vista ou proferida como uma escolha em que o 'meu lado, minha turma, meus compadres' são melhores dos que os outros, porque os meus e as minhas escolhas estão do lado 'certo' e o inimigo imaginário ou real personifica o mal absoluto e portanto deve ser varrido da face da terra".
O emergir dessa visão dessas pessoas a quem me refiro revela a manifestação de um raciocínio que prega a arbitrariedade, onde é possível e aceitável esticar até o limite conceitos básicos de moral e de ética, onde os fins justificariam os meios.
Muito triste isso. Triste para mim, triste para a democracia, triste para a manutenção de um bom convívio social.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O OLHAR DA ALMA






O artista tem um olhar único
Enxerga não pelos olhos
Mas pela sua própria alma
A sutileza da mensagem
Eternizada no seu traço
Traz ao olhar uma viagem
Segundos de contemplação
Uma eternidade lembrada
Uma janela que se abre
Em poesia, verso e música
Pincel ou grafite, pouco importa
Viva a arte, em todas as suas formas