quarta-feira, 11 de julho de 2012

Frugalidades



Tenho a alma inquieta
Ainda que eu pouco almeje
Não é fácil satisfazer-me
Anseio pelo que me arrepie
Que me supreenda, me toque
O frugal que não seja simplório
O tenaz que não oprima, ofusque
Há sempre uma linha tênue
Entre fazer sorrir e ser ridículo
Mas ser ridículo também é bom
Às vezes faz bem ser assim
Quebrar regras, protocolos
Travessuras pueris, inocentes
Sorrisos francos, honestos
Palavras desnecessárias
Olhares que dizem tudo
Viver é mesmo uma arte
E no meu palco sou ator
Protagonista de mim mesmo
A procura de belos scripts
Com enredos e atores reais
Cenários bem montados, firmes
A seguir, cenas do próximo capítulo
Nossos comerciais, por favor


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