quinta-feira, 13 de junho de 2013

Uma Velha Nova Estrada



Há que haver sentido no caminhar
E o que fica é o que nos fez sentido
Tudo o que deixamos para trás escrito
Vivido, errado, acertando, aprendido
Mas já teremos sentido o suficiente?
Quantos passos mais deveremos dar?
Quão mais bifurcações nos surgirão?
Não se trata mais de bem ou de mal
Mas agora de escolhas sintomáticas
Frutos de ações livremente exercidas
Quiçá eu soubesse por onde trilhar
Essas estradas em ípsilones vários
Viajo ao sabor do vento, liberdade
Queria, contudo, meu ninho de volta
Sentido franco de amor em vontade
São elas, as coisas que vem do coração
Que darão o tom da escolha do sentido
A ser tomado nessa novel estrada
Preparem seus motores, cavalheiros
E apertem os cintos, pois o piloto surtou

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