O mote
era os vinte centavos da passagem em São Paulo. A violência da Polícia Militar
contra os baderneiros da claquete da ultra direita alijada do poder que se
infiltraram na manifestação desencadeou um efeito dominó pelas grandes capitais
do país, que já está se capilarizando para outras cidades de porte médio e até
pequenas, como é o caso da minha Marataízes, no litoral sul do Estado do
Espírito Santo, com agenda de manifestação para o próximo sábado, dia 22 de
junho de 2013.
Não
obstante serem válidas as manifestações – sem, obviamente, a participação de
claquetes encomendadas de baderneiros depredadores do patrimônio público e
privado – o que se tem visto é que elas – as manifestações – eram inicialmente
legítimas, mas estão se transformando numa turba de descontentes sem pauta de
protesto definida, onde vândalos e aproveitadores de ocasião se misturam,
esvaziando a ideia original, que já nasceu confusa, vindo do prefalado aumento
da passagem de ônibus em São Paulo.
A violência que se tem visto não
deveria fazer parte das manifestações e, além disso esvaziar a atenção para a
pauta de protestos que deveria ser mais clara, já há rumores de que as Forças
Armadas estão de prontidão para ajudar a conter os baderneiros.
A situação é preocupante, exige
cautela, e chama a atenção o silêncio das autoridades constituídas, que
assistem a tudo incólumes em seus gabinetes ou residências, torcendo para a
turba voltar logo sua atenção para o circo da competição que antecede o ano de Copa
do Mundo que ocorre em nosso território.
O circo foi bem armado. Só se esqueceram
de convidar os que receberam o pão.
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