sexta-feira, 8 de maio de 2015

Do Vinho ao Verbo



Vinte e um graus centígrados
Comecinho da madrugada
Em meu leito, depois de um vinho
Uma leve brisa balança a cortina
Janela aberta para o mundo
Portas abertas para o amanhã
Sentir o afagar do vento sobre a pele
Me faz pensar de olhos cerrados
Meu corpo quer descansar
A mente, por seu turno
Viaja. Livre, leve e solta
Recomeço de um tempo
De escrita solta, fugaz e leve
Da pena ao teclado, me absorvo
Falo do que sinto. Falo do que penso
Falo do que quero. E do que não quero
No fim, como dizia meu velho pai
Tudo se resume no verbo
Fui

Nenhum comentário:

Postar um comentário